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Chuva torrencial do Rio Grande do Sul pode chegar a região do Planalto Norte Catarinense?


7 de maio de 2024

Ilustrativa

A terrível tragédia causada pela chuva torrencial que atingiu mais da metade dos municípios gaúchos, matando 83 pessoas até esta segunda-feira, 6, causa apreensão no Planalto Norte de Santa Catarina. A região viveu duas enchentes consecutivas no final do ano passado. A primeira enchente veio logo depois de o Rio Grande do Sul ser atingido pelo mesmo fenômeno climático, que também afetou milhares de pessoas. Há chance de isso ocorrer novamente?

A princípio não há previsão de chuva para os próximos dias na região. A Epagri Ciram, órgão que monitora as condições climáticas em Santa Catarina, aponta para possibilidade de pouca chuva somente no fim de semana.

A Defesa Civil, que costuma emitir alertas de chuva intensa sempre que há a previsão, não tem emitido avisos desde a semana passada, quando chuvas torrenciais mataram uma pessoa em Ipira.

Em maio a previsão é de chuva acima da média climatológica, em Santa Catarina. Em junho e julho a chuva deve ser mais escassa e abaixo da média no oeste do estado e próxima à média climatológica no leste, com pontuais de chuva maiores, especialmente no litoral.

Há previsão de chuva forte, com totais elevados em curto intervalo de tempo. Temporais com forte atividade elétrica (raios), granizo, ventania e períodos de estiagem podem ocorrer no fim do outono e no inverno de 2024. Contudo, nada próximo da proporção percebida pelo Rio Grande do Sul. Em maio os valores esperados de chuva variam de 110 a 200 mm em média do Oeste ao Planalto Norte e 70 a 130 mm nas demais regiões.  Nos meses de junho e julho a média climatológica é de 110 a 170 mm no Oeste e Meio Oeste, e de 70 a 130 mm do Planalto ao Litoral, sendo o mês de julho menos chuvoso em relação a junho, segundo a Epagri Ciram.

As chuvas são preferencialmente causadas pela influência de frentes frias, sistemas de baixa pressão, vórtices ciclônicos e correntes de jato. Também é a época de atuação frequente dos ciclones extratropicais, próximos ao Litoral, que oferecem perigo às embarcações, com ventos fortes e mar agitado, que resultam muitas vezes em ressaca.

Neste trimestre a previsão é de temperatura acima da média climatológica em todo o Estado catarinense. Neste ano o frio chega atrasado, especialmente a partir de julho. Até lá, algumas massas de ar frio provocam declínio de temperatura após a passagem dos sistemas frontais, com formação de geada, especialmente no Planalto Sul. Os veranicos com dias consecutivos de temperatura elevada (acima de 30ºC) devem ser mais frequentes em maio e junho. Outra caraterística da estação são os nevoeiros, associados à nebulosidade baixa, com redução de visibilidade e impedindo a queda mais acentuada da temperatura no período noturno. Eventos de frio intenso com ocorrência de geada ampla em Santa Catarina e os episódios de neve devem ficar para o inverno.

**JMais

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