A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Paraná, presidida pelo deputado Hussein Bakri (PSD), realizou nesta segunda-feira, 16 de outubro, uma reunião sobre a Escola Epheta, que atende alunos surdos, para tratar sobre as perícias de profissionais de educação, corte etário e aprovação de projetos, com a presença da Secretária de Estado da Educação, Ana Seres, Representantes do Conselho Estadual de Educação, representantes das escolas, APP Sindicato e demais participantes.
“Nós da Comissão de Educação não temos partido, nem da esquerda, centro, direita, nosso partido é a educação. Tanto é que requerimentos de deputados da oposição estão sendo atendidos e o estado está dando a maior atenção, a Secretária está aqui, com toda sua equipe, discutindo temas delicados e importantes para educação do Paraná”.
Representantes da escola Epheta falaram da importância de manter os mais de 25 alunos que são atendidos e se comprometeram a participar de mais reuniões para falar do tema. A Secretária de Estado da Educação, Ana Seres Trento Comin, garantiu a manutenção do convênio com o Centro Epheta até o final do ano, e explicou como será feito no próximo ano. “Primeiro quero agradecer o deputado Hussein, que preside a Comissão de Educação pelo convite para debatermos temas polêmicos e dizer que sobre o Centro Epheta, vamos continuar o convênio até 31 de dezembro deste ano, e depois, quando a mantenedora do centro nos comunicar sobre a troca e como será a administração do centro, aí vamos estabelecer de que forma faremos os próximos convênios”.
Além disso, foi debatido junto com o Conselho Estadual da Educação, representado pelo presidente Oscar Alves, sobre o corte etário, que define a idade que os alunos sejam matriculados no ensino fundamental, também sendo proposta uma conversa futura sobre o tema.
Sobre as perícias médicas, pedido feito pelo deputado Professor Lemos, que também contou com a presença do Hermes Leão, presidente da APP Sindicato, uma reunião junto com a Secretaria de Estado da Previdência e Administração será marcada para os próximos dias. “Segundo dados, tem professores que nem terminam o tratamento médico e já são liberados pelos peritos para voltarem para sala de aula, e isso tem afetado a saúde dos profissionais, portanto, precisamos discutir e ver de que forma poderemos ter maior rigorosidade nesses casos”, finaliza Hussein.