Em coletiva de imprensa realizada nessa segunda-feira, 10 de agosto, o prefeito de União da Vitória, Santin Roveda, vice-prefeito, Bachir Abbas e Secretário de Saúde, Dr. Ary Carneiro Júnior, apresentaram mais um perfil epidemiológico da Covid-19 no município. As informações foram coletadas em 30 dias, criando um compilado de dados até 7 de agosto.
Segundo Dr. Ary, em julho, com os 101 primeiros casos positivados, a coleta de 773 pacientes foi realizada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Após 30 dias o total de casos chegou a 227, dobrando o número de confirmados de Covid-19. Também até o dia 7 de agosto, 1446 testes de RT-PCR foram realizados.
Houve um crescimento constante do dia 7 ao dia 20 de agosto. No dia 20, os casos confirmados registrados chegaram ao seu ápice, com 18 casos em menos de 24 horas. Depois aconteceu uma queda significativa, resultando em 20 dias com um perfil de diminuição dos positivados.
De acordo com o secretário, os 227 casos confirmados são um número baixo em relação a proporção de outras cidades com a mesma quantidade populacional. Mas as pessoas ainda estão expostas a qualquer situação de crescimento, “essa é a nossa preocupação”, disse.
No perfil epidemiológico passado, os bairros mais afetados foram o Rio d’Areia e o São Bernardo. Nesta análise, o bairro São Braz, localizado no Distrito de São Cristóvão foi o que mais apresentou casos. Seguido dos bairros São Bernardo, Rio d’Areia e a área central, que teve um crescente aumento.
O bairro Bela Vista não tem nenhum caso até o momento seguido dos Conjuntos, Monte Castelo, Lagoa Dourada e São Basílio com um caso apenas. De acordo com os gráficos, 51% dos pacientes infectados são homens e 49% mulheres.
Ainda o maior número de pessoas contaminadas tem entre 20 e 39 anos. O que acaba refletindo nas crianças de 0 a 5 anos, que já tem 13 casos registrados, pois a maioria dos adultos positivados são pais. Até o momento o município registrou quatro óbitos. Três desses apenas nestes 30 dias, que são pacientes com 85, 88 e 68 anos.
Em relação ao sintomas, dos 227 casos avaliados, apenas 113 sentiram febre. Metade das pessoas não chegou a ter temperatura corporal alta, sintoma dito como um dos principais no começo da pandemia. O que mais afetou os pacientes, em primeiro lugar foram dor de cabeça, tosse, dores no corpo, coriza e dor de garganta.
Muitas pessoas passam desapercebidas porque não sentem febre, e acabam não sabendo que estão infectadas, fazendo então a contaminação do vírus. Mas é importante que se procure orientação médica em qualquer mínimo sintoma apresentado.