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Delegado fala da prisão do autor da morte de Marco de Souza


20 de fevereiro de 2019

O Delegado chefe da 4ª Sub Divisão Policial de União da Vitória, Douglas Carlos de Possebon e Freitas, tem 10 dias para finalizar o inquérito policial e encaminhar ao Poder Judiciário de União da Vitória.
Foto: Marciel Borges/ Rádio Colmeia

O homem de 43 anos que compareceu na manhã dessa terça-feira, 19 de fevereiro, na sede da 4ª Sub Divisão Policial de União da Vitória (4ª SDP), foi ouvido pelo delegado Douglas Carlos de Possebon e Freitas, juntamente com uma equipe de investigação, em que afirmou ser o autor da morte de Marco de Souza de 39 anos, ocorrido no domingo dia 17 de fevereiro, às 5h30 no distrito de São Cristóvão.

Ao confessar o crime e dar sua versão sobre os fatos, o autor recebeu voz de prisão e foi encaminhado para uma cela dedicada para presos temporário na 4ª SDP. No início da tarde, o delegado foi no Fórum da Comarca de União da Vitória apresentar um pedido de prisão temporária, e às 17h, o Poder Judiciário aceitou o pedido e deu um mandado de prisão temporário de 10 dias para a Polícia Civil finalizar o inquérito policial.

Por volta das 18h, o delegado concedeu uma entrevista coletiva em que falou sobre o trabalho que está sendo feito, confira:

 

 

O delegado Douglas, na primeira entrevista concedida para equipe de Jornalismo da Rádio Colmeia, na segunda-feira, 18, afirmou que Marco de Souza, juntamente com um amigo, encontraram a mulher do autor em via pública e ofereceram uma carona; a mulher aceitou, e assim que chegaram na residência, ela os convidou para entrarem.

Os dois entraram e acabaram ficando na moradia, quando por volta das 5h da manhã, o autor chegou e viu Marco de Souza dormindo com a mulher no seu quarto. Logo em seguida, o autor desferiu vários golpes de facão em Marco, que veio a óbito no local. O autor também tentou matar a mulher, que conseguiu fugir, assim como o amigo de Marco, que fugiu ao perceber que o autor estava chegando em casa.

Nos próximo dias, a investigação e o delegado devem ouvir a mulher e o autor novamente, para encerrarem o inquérito e encaminharem a documentação para o Judiciário.

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