Na manhã desta sexta-feira, 1º de junho, as três maiores lideranças nacionais das manifestações durante a última paralisação, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABC) e a União Nacional dos Caminhoneiros (UNC), declararam que o vídeo e os áudios que estão sendo divulgados nas redes sociais Facebook, WhatsApp, são falsos.
Segundo as lideranças nacionais, nos vídeos conhecido como Fake News (Notícias Falsas), as pessoas estão passando para a sociedade que na próxima segunda-feira, 4 de junho, vai ter uma nova paralisação da classe, e que por isso, as pessoas devem fazer compras e abastecer seus veículos para que não passem necessidades nesta nova greve, porém, essa informação não é verdadeira.
Na região de União da Vitória também está ocorrendo um vídeo sem qualquer veracidade. Vale lembrar que o Senado Federal no final de 2017, apresentou um projeto de lei (PL) 473/2017, do Senador Ciro Nogueira (PP-PI), que dá ênfase sobre o Fake News. O texto não se refere a todo tipo de “Fake News”, mas sim, a aquelas relacionadas a assuntos classificados como de “interesse público relevante”, como informações sobre saúde, segurança pública, economia e eleições. Este projeto de lei dá como pena, um a três anos de prisão.
O Juiz de Direito, Carlos Eduardo Mattoli Kockanny, que atua no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de União da Vitória, e que esteve durante a manifestação dos caminhoneiros na BR 476 com a BR 153 no Posto do Mallon, esclareceu em entrevista para a Rádio Colmeia sobre está situação de Fake News. Dando ênfase que a sociedade deve confiar em órgão oficiais de informação, como rádio, televisão, jornal impresso e site de notícias, e não somente no que circula em grupos de redes sociais.