A meio noite deste sábado, 16 para domingo, 17 de fevereiro os moradores de 10 estados e do Distrito Federal, devem atrasar o relógio, em uma hora, pois termina o Horário de Verão 2018 – 2019.
O Horário de Verão edição 2018, iniciou no dia 4 de novembro, com atraso, pois o Poder Judiciário por parte da Justiça Eleitoral, solicitou ao então Presidente Michel Temer, a adiamento, para não atrapalhar as eleições do mês de outubro.
Os moradores das seguintes regiões que devem atrasar o relógio são: Sudeste, Sul e Centro-Oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal).
Lembrando que o Horário de Verão, foi encurtado iniciando mais tarde, pois sempre iniciava no terceiro domingo do mês de outubro. Em 2017, Michel Temer assinou um decreto de encurtamento do Horário de Verão a pedido do Supremo Tribunal Eleitoral.
Depois do pedido do Supremo Tribunal Eleitoral em 2017, em 2018, o Palácio do Planalto recebeu outro pedido de adiamento do Horário de Verão, desta vez foi por parte do Ministério da Educação, que temia o prejuízo para alunos que iriam fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Acompanhe a informação sobre o Horário de Verão e o que diz as pessoas sobre a volta do Horário de Brasília e os prejuízos para uma pessoa em não ter uma boa noite de sono.
A implantação do Horário de Verão
O Horário Brasileiro de Verão foi instituído pelo então presidente Getúlio Vargas, pela primeira vez, entre 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. Sua adoção foi posteriormente revogada em 1933, tendo sido sucedida por períodos de alternância entre sua aplicação ou não, e também por alterações entre os Estados e as regiões que o adotaram ao longo do tempo.
De acordo com o decreto nº 6.558, de 08 de setembro de 2008, modificado pelo decreto nº 9.242, de 15 de dezembro de 2017, a hora de verão fica instituída no Brasil.
Horário de Verão em alguns países
O Horário de Verão também é adotado em países como Canadá, Austrália, Groelândia, México, Nova Zelândia, Chile, Paraguai e Uruguai. Por outro lado, Rússia, China e Japão, por exemplo, não implementam esta medida.