Nesta quarta-feira, 11 de janeiro, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), divulgou oficialmente o laudo das mortes de vários peixes na represa de Foz do Areia, no Sul do Paraná. Segundo o IAP, o motivo da morte dos peixes da espécie Dourada foi o clima da água na região.
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) divulgou oficialmente o laudo das mortes de vários peixes da espécie Dourado na região Sul do Paraná, na área que corresponde a Represa de Foz do Areia. Segundo o laudo, a morte foi por causa do ambiente deferente da qual o Dourado é acostumado a viver.
Em entrevista para a reportagem da Rádio Colmeia, o chefe do o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) de União da Vitória, Andre Aleixo, a nossa região está tentando trazer outras espécies de peixes como o Dourado, mas com o período da Piracema e com a mudança da temperatura da água que em algumas horas ficam quentes, e outras como na nascente é um pouco mais fria, o peixe está tendo dificuldade para sobreviver e com isso, sofre uma pressão.
Ainda segundo o chefe do (IAP) de União da Vitória, não é somente a espécie do Dourado que pode sofrer com a mudança fora do seu habitat natural, mas podem acontecer várias mortes com outras espécies. O IAP está acompanhando e fica a orientação que ninguém pegue nestes peixes mortos e leves os para casa. É proibido seu consumo.
Com a palavra o chefe do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), de União da Vitória, Andre Aleixo, fala do laudo.
Piracema:
A piracema é um fenômeno que ocorre com diversas espécies de peixes ao redor do mundo. A palavra vem do tupi e significa “subida do peixe”. O processo recebe esse nome porque todos os anos eles nadam rio acima para realizar a desova.
Durante a piracema, os peixes nadam contra a correnteza. Esse processo é extremamente importante para o sucesso reprodutivo, uma vez que o esforço físico aumenta e a produção de hormônios causa a queima de gordura. Os testículos dos peixes machos nesse período aumentam de tamanho, ficando repletos de sêmen.
Multa:
A pessoa que for flagrada pescando em desacordo com as restrições determinadas pela portaria será enquadrada na lei de crimes ambientais.
A multa é de aproximadamente R$ 700,00 por pescador e mais de R$ 20,00 por quilo de peixe pescado. Além disso, o produto da pesca e materiais como varas, redes e embarcações poderá ser apreendido pelos fiscais.