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Impressora 3D é capaz de criar filé de peixe para consumo, confira


8 de maio de 2023

Foto: Reprodução/Reuters

Uma empresa israelense de tecnologia de alimentos afirma ter imprimido em 3D, o primeiro filé de peixe para consumo. A impressora usa células animais cultivadas e produzidas em laboratório.

A carne bovina e o frango criados em laboratório são uma forma para contornar o impacto ambiental causado pela agricultura, bem como abordar as questões com o bem-estar animal. Entretanto, poucas empresas investiram em frutos do mar.

Desse modo, a Steakholder Foods de Israel, realizou uma parceria com a Umami Meats, com sede em Singapura, para produzir filés de peixe sem que se precise perseguir populações cada vez menores de peixes.

Portanto, a Umami Meats extrai células e as transforma em músculos e gordura. Em seguida, a Steakholder Foods as adiciona a uma “biotinta” adequada para as impressoras 3D especiais. Logo, o processo resulta em um fino filé, que imita as propriedades do peixe capturado no mar.

O objetivo da Umami é de lançar seus primeiros produtos no mercado no ano que vem, em Singapura e depois, dependendo da regulamentação, em países como EUA e Japão.

Sendo assim, o cultivo de células é ainda caro demais para igualar o custo dos frutos do mar tradicionais. Então, por enquanto, as células de peixe são diluídas com ingredientes de base vegetal na biotinta.

“Com o passar do tempo, a complexidade e o nível desses produtos serão maiores, e os preços associados à sua produção diminuirão”, disse Arik Kaufman, executivo-chefe da Steakholder.

Processo de impressão

Um prato de vidro desliza para frente e para trás na impressora, o filé ganha massa a cada passagem. Dessa maneira, tem a floculação do peixe tradicional e quando grito e temperado, é difiícil notar a diferença.

Apesar de mais simples do que com carne bovina, existem algumas desvantagens. Células-tronco de vacas são estudadas extensamente, porém, não sabemos muito sobre os peixes, disse Mihir Pershad, executivo-chefe da Umami.

“Temos de descobrir o que as células gostam de comer, como elas gostam de crescer, e não há muita literatura para começar”, disse ele.

Ademais, eles descobriram um processo para garoupa e enguia, e esperam acrescentar outras três espécies ameaçadas de extinção nos próximos meses, afirma. Equiparar o preço do peixe natural é um desafio fundamental.

“Queremos que os consumidores escolham com base no sabor e no que podem fazer pelo mundo e pelo ambiente planetário. Também que o custo não seja uma preocupação”, acrescentou Pershad.

**Via O Hoje

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