Lions faz pedágio para ajudar à jovem Juliane Buss

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Lions faz pedágio para ajudar à jovem Juliane Buss


17 de novembro de 2016

No próximo sábado, dia 19 de novembro, a equipe de voluntários do Lions de Porto União, estarão realizando em vários pontos da cidade portuniense, num pedágio solidário, que tem como objetivo arrecadar recursos para ajudar a jovem Juliane Buss. 

O Pedágio que vai ajudar a jovem Juliane Buss, será neste sábado, 19, na cidade de Porto União. Foto: Arquivo pessoal

O Pedágio que vai ajudar a jovem Juliane Buss, será neste sábado, 19, na cidade de Porto União.
Foto: Arquivo pessoal

Sábado, será mais uma importante data para ser registrado e marcado como de ajudar ao próximo. É com esse pensamento que o Lions Cidade Amiga de Porto União, já trabalha para a realização do Pedágio, em prol da jovem Juliane Buss, que sobre do problema de saúde denominado de Osteogênese imperfeita conhecida como (ossos de vidro).

A ação terá inicio às 9h da manhã e o fim dos trabalhos será às 13h, onde motoristas que passarem por algumas vias de Porto União, poderão fazer a doação voluntária de qualquer valor para que seja possível a compra de uma cadeira motorizada para a jovem Juliane.

Os pontos da parada do Pedágio serão: rua Matos Costa na frente da Farmácia Santa Terezinha e Trajano, rua Prudente de Morais com Sete de Setembro, na frente da Leon, em frente do Supermercado Gloria do bairro São Pedro e no bairro Santa Rosa na frente do Supermercado Chipitoski.

Quem conversou com a reportagem da Rádio Colmeia, sobre está ação em prol da jovem Juliane foi o senhor Elio Weber, que destaca à idéia de fazer tal ato, e o valor que está cadeira  custa no mercado hoje.

 

 

O que é Osteogênese

 

Osteogênese imperfeita (doença de Lobstein ou doença de Ekman-Lostein), também conhecida pelas expressões “ossos de vidro” ou “ossos de cristal”, é uma condição rara do tecido conjuntivo, de caráter genético e hereditário, que afeta aproximadamente uma em cada 20 mil pessoas.

A principal característica é a fragilidade dos ossos que quebram com enorme facilidade. A osteogênese imperfeita (OI) pode ser congênita e afetar o feto que sofre fraturas ainda no útero materno e apresenta deformidades graves ao nascer. Ou, então, as fraturas patológicas e recorrentes, muitas vezes espontâneas, ocorrem depois do nascimento, o que é característico da osteogênese imperfeita tardia.

 

Causas

 

A causa da doença é uma deficiência na produção de colágeno do tipo 1, o principal constituinte dos ossos, ou de proteínas que participam do seu processamento. O resultado é o surgimento de quadros de osteoporose bastante graves.

A falta de colágeno afeta não só os ossos, mas também a pele e os vasos sanguíneos.

Análises de DNA mostram que alguns pacientes não apresentam mutações nos genes responsáveis pela produção de colágeno, embora sejam portadores da doença.

 

Sintomas

 

Portadores de osteogênese imperfeita podem apresentar diferentes graus de fragilidade óssea que vão desde os mais leves até os muito graves. Além das fraturas sem causa aparente e dos ossos curvados, dois outros sintomas são típicos da doença: branco dos olhos (esclera) azulados e rosto em forma de triângulo. Além desses, os pacientes podem  apresentar os seguintes sinais da enfermidade: dentes escuros e frágeis (dentinogênese imperfeita), perda progressiva da audição, baixa estatura, dificuldade de locomoção e deformidades na coluna e na caixa torácica que podem acarretar complicações pulmonares e cardíacas.

 

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

 

Diagnóstico

 

O diagnóstico da osteogênese imperfeita considera o exame clínico, a recorrência das fraturas e o resultado dos seguintes exames: raios X, ultrassonografia e densitometria do esqueleto. Podem ser necessários, ainda, exames complementares, como os marcadores do metabolismo ósseo e do colágeno e a análise do DNA. Muitas vezes, o diagnóstico demora a ser feito, porque a doença não é muito conhecida mesmo entre os médicos.

 

Tratamento

 

Ainda não existe a cura para a osteogênese imperfeita. O tratamento visa à melhor qualidade de vida e envolve equipe multidisciplinar, uma vez que o portador do distúrbio requer atendimento clínico, cirúrgico e de reabilitação fisioterápica.

O pamidronato dissódico e o ácido zoledrônico (biofosfanatos) são medicamentos que têm mostrado bons resultados para inibir a reabsorção óssea, reduzir o número de fraturas e aliviar a dor.

Outro recurso terapêutico é a cirurgia para colocação de uma haste metálica que acompanha o crescimento dos ossos e deve ser implantada por volta dos seis anos.

O SUS assume os custos do tratamento com pamidronato, que são muito altos, mas não cobre a colocação de próteses.

 

Recomendações

 

* Procure informar-se sobre o trabalho da ABOI – Associação Brasileira de Osteogênese Imperfeita –, entidade sem fins lucrativos que se propõe não só ajudar os portadores da doença e suas famílias, mas também incentivar a realização de pesquisas que possam trazer benefícios para a qualidade de vida e minimizar os sintomas da doença. Uma de suas conquistas foi conseguir a instalação de Centros de Referência em dez hospitais do país.

 

Observação:

 

O Dia Internacional da Osteogênese Imperfeita é comemorado em 6 de maio. O objetivo é divulgar a doença, suas características e as possibilidades de tratamento. Nesse dia, as pessoas são incentivadas a vestir-se de amarelo. 

 

Fonte: https://drauziovarella.com.br/letras/o/osteogenese-imperfeita-ossos-de-vidro/

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