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Macaco Bugio é devolvido à natureza em Porto União


29 de janeiro de 2020

Foto: Polícia Militar Ambiental

A Polícia Militar Ambiental (PMA) de Porto União realizou na tarde desta quarta-feira, 29 de janeiro, a devolução de um Macaco Bugio, para a natureza, após o animal passar por exames na Clínica da Uniguaçu.

O animal foi visto por moradores numa árvore, próximo de uma empresa no bairro Santa Rosa, na tarde de hoje e acionaram a Polícia Militar Ambiental, que esteve no local, e com todo o cuidado conseguiram capturar o Macaco Bugio e encaminharam o mesmo para a Clínica Veterinária do Centro Universitário Uniguaçu, onde passou por avaliação médica e exames. Após a verificação que o animal não apresentava ferimentos e os exames deram negativo devido a Febre Amarela, os militares encaminharam o Macaco Bugio até uma área de mata e o devolveram para à natureza.

A população ao ver qualquer animal da fauna brasileira em área urbana deve fazer a comunicação para a Polícia Militar 190 ou Corpo de Bombeiros 193, para que ao animal será resgatado e receba os devidos cuidados.

Macaco Bugio:

O bugio, também chamado de guariba e macaco barbado, faz parte do grupo dos macacos do gênero Alouatta: arborícolas, de hábitos herbívoros, corpo forte e cauda longa. Sua característica mais marcante é o som emitido pelos machos que pode ser escutado a longas distâncias. A classificação do Bugio é:

Classe: Mammalia / Ordem: Primatas / Família: Cebidae / Gênero: Alouatta

Os bugios estão descritos na literatura em quatro espécies. Duas delas apresentam risco de extinção. A principal causa para a extinção destes animais é a caça predatória por causa da carne, utilização de sua pele, o desmatamento e a morte dos indivíduos por pessoas que moram próximas a áreas de proteção ambiental onde estes animais se encontram por considerar erroneamente que eles transmitem a febre amarela.

Os macacos bugios são animais suscetíveis a febre amarela, assim como o macaco prego. Diferente dos humanos, os macacos desenvolvem a doença em uma concentração do vírus muito inferior da necessária para os humanos e no caso dos bugios, com alta letalidade. Assim como no homem, o macaco bugio adquire a doença por meio da picada de insetos. Por demonstrarem a doença em concentrações baixas, são utilizados como indicadores de possíveis epidemias da doença. A febre amarela para o homem possui vacina, que engloba tanto a febre amarela silvestre quanto a urbana e é aplicada pelo governo gratuitamente nos postos de vacinação. Já para os macacos não existe vacina, da mesma forma que não é possível desenvolver vacina para ser aplicada nos macacos já que não existe nenhum estudo que indique, sequer de forma aproximada, o número de indivíduos no Brasil e na América do Sul.

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