O curso baseia-se em quatro etapas: elaboração do projeto de intervenção, elaboração do caderno pedagógico, aplicação da intervenção dentro das escolas e CEMEI, e redação final do artigo com a socialização das experiências obtidas por meio da aplicação do projeto.
“Para a elaboração do projeto foi necessário que cada um de nós, professores, escolhesse uma linha de pesquisa dentre aquelas ofertadas pela Universidade e que viesse de encontro as suas inquietações enquanto professor”, explica a professora Priscila Guth Kukla Wisniewski, diretora do Cemei Ruth Forte e aluna do PDEM. “Foi preciso passar por todas as etapas da elaboração do projeto dentre elas a definição de um assunto, elaboração de um problema, elaboração de uma hipótese, apontamento dos objetivos e a pesquisa bibliográfica que o tema exigia”, completa Wisniewski.
A segunda etapa foi marcada pela elaboração didática do material que seria utilizado na intervenção na escola, contemplando pesquisa de textos, atividades, dinâmicas, materiais, enfim, tudo o que pudesse compor o material didático para ser aplicado na intervenção pedagógica e que estivesse de acordo com o público escolhido para a intervenção.
A terceira etapa e também a mais dinâmica de todas foi a aplicação da proposta de intervenção junto ao contexto escolar, foi o momento de trocas de experiência realinhamento de ideias e concretização do estudo elaborado na prática escolar.
A última etapa e não menos importante destinou-se a redação do artigo de relato de experiência visando a publicitação dos resultados obtidos. Esta fase da pesquisa envolveu uma reflexão ampla e delicada sobre todo o programa, sobre as etapas construídas e sobre a importância do PDEM no município.
Para a professora doutora Carla Lorscheider, coordenadora do projeto, a experiência foi bastante positiva e produtiva, “A gente espera que esse professor que vivenciou essa experiência, tenha um novo olhar para a escola. Que ele veja a escola como um lugar que tem problemas sim, mas que ele pode intervir pode elaborar um projeto e pode mudar essa realidade”. Afirma a doutora.
Durante todo o programa foram desenvolvidos 43 projetos de intervenção, todos com uma forte relação com práticas educativas orientadas pelos professores universitários, aproximando a Universidade do ambiente escolar, aliando as teorias e as práticas. “O professor teve que produzir algo de forma efetiva, ele não sentou e ficou somente ouvindo. Teve que produzir, teve que escrever e teve que colocar em prática, isso é muito valoroso”, conclui Lorscheider.
Para o município de União da Vitória, o PDEM é um importante diferencial na educação. E estar colocando 43 professores com um novo olhar para a educação dentro das escolas e CEMEI só fazem com que todos ganhem.