A Polícia Civil está em fase final do inquérito instaurado para apurar sobre a morte da bebê, Antonela Aparecida Sott, ocorrido no dia 19 de outubro em União da Vitória após ser atendida na Unidade de Pronto Atendimento – UPA.
Segundo a Polícia, está descartada a hipótese de negligência médica. Conforme o parecer médico-legal que foi recebido pela Polícia Científica, foi concluído que as condutas médicas adotadas pelas equipes da UPA e do hospital APMI foram adequadas e seguiram os protocolos médicos estabelecidos.
Entretanto, as investigações ainda não foram concluídas e segue sendo apurado a conduta administrativa, a qual ainda não há respostas quanto à responsabilização. Conforme a Polícia, a conduta da gestão da UPA, desde o armazenamento dos medicamentos e demais questões pode ou não ter refletido com relação a esse caso ou até em outros casos.
O caso ganhou grande repercussão em União da Vitória e toda região. A menina de apenas 1 ano e três meses foi a óbito após ser atendida na UPA. Ela foi para a unidade com febre, vômito e diarreia e após ter tomado uma injeção, apresentou uma piora no seu quadro clínico, segundo os pais. Ela deu entrada na APMI e faleceu depois de sofrer uma parada cardíaca.
Depois da morte da bebê, familiares e amigos promoveram uma passeata em União da Vitória manifestando insatisfação com o atendimento da UPA, sendo aberto o inquérito policial para apurar o caso.
Vale lembrar que no último mês, a UPA esteve sobre atenção das autoridades. Na última semana, chegou a ser parcialmente interditada após uma investigação apontar diversas irregularidades. O atendimento total foi restabelecido na quinta-feira, dia 14, véspera de feriado, sob uma ordem judicial que derrubou a interdição.
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