A Associação dos Artistas Plástico Amadeu Bona e a Prefeitura da cidade de União da Vitória, juntamente com a Secretaria Municipal de Cultura, realizaram na noite dessa sexta-feira, 1° de setembro, uma importante homenagem a cidade de Porto União, a parabenizando pelos seus 100 anos.
A homenagem aconteceu na Galeria Erich Will, na Estação União, e contou com cerca de 100 obras do artista russo, que já foi morador de Porto União, Eugênio Schuwaloff.
A professora e membra da Associação dos Artistas Plásticos Amadeu Bona, Ivanira Olbertz, comentou sobre a homenagem a cidade vizinha.
Por falta de espaço na agenda da Galeria Erich Will, a exposição ficará aberta por sete dias, sendo de segunda a sexta-feira, das 9h às 11h30 e das 13h às 17h30, com a entrada sendo gratuita.
Durante a cerimônia de abertura o prefeito em exercício e secretário de Obras de União da Vitória, Bachir Abbas, parabenizou a organização da Associação dos Artistas Plástico Amadeu Bona, e também ao prefeito de Porto União, Eliseu Mibach, pelos 100 anos da cidade irmã.
O prefeito do Centenário, em sua fala, agradeceu em nome de toda comunidade de Porto União pela bela homenagem recebida.
A primeira aluna do artista russo, a senhora Menaide Troback, também prestigiou o evento na noite de sexta-feira, e com muita emoção conversou com a equipe de Jornalismo da Rádio Colmeia.
Eugênio Schuwaloff
O artista nasceu em São Petersburgo, na Rússia, em 13 de dezembro de 1904. É filho de Oficial da Marinha Imperial, porém, não pode seguir a mesma carreira do seu pai que morreu na 1º Grande Guerra. Aos 14 anos, trocou a apostila pelo fuzil e foi lutar na Revolução Russa. Mais tarde, deixou a sua terra natal e foi trabalhar em vários países europeus e asiáticos, até que em 1928 chegou ao Brasil. Tornou-se brasileiro por convicção, tendo participado inclusive da Revolução de 1930. Schuwaloff conheceu o Brasil de ponta a ponta, mas escolheu a cidade de Porto União como o final de sua odisseia, constituindo família e montando o seu atelier. O artista morreu em 27 de junho de 1970, deixando uma enorme herança cultural, a sua obra tornou-se inspiração para sucessivas gerações, tornando-se o “pai da pintura das Gêmeas do Iguaçu.
Fonte: http://schuwaloffartist.blogspot.com.br/
Galeria Schuwaloff
Fotos: Marciel Borges/ Rádio Colmeia