Depressão, ansiedade, síndrome do pânico, medo, angústia, sofrimento. Esses e mais tantos outros sentimentos e doenças acabam atingindo as pessoas e em tempos de Coronavírus, isso pode acabar se agravando.
Foi por isso que o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de União da Vitória (Cejusc) criou o programa Rede de Ajuda CEJUSC/Coronavírus (RAC), cujo objetivo é oferecer um canal de acolhimento e primeiros socorros psicológicos.
Nesta segunda-feira, 04 de maio, o juiz Carlos Eduardo Mattioli em entrevista ao Jornal Colmeia, explicou como funciona o programa e quem pode acessá-lo. Mattioli coloca que qualquer pessoa pode procurar o programa, mesmo a pessoa tendo ou não recorrido aos serviços do Fórum. “A RAC ela promove atendimento de qualquer pessoa independentemente da idade, independente do problema que a aflige”, afirma.
O atendimento da RAC é feito por rede social, evitando de colocar as pessoas em risco de contaminação quando circulam na rua e também porque o prédio do Fórum está fechado, oferecendo seus serviços de forma não presencial ainda. O atendimento é feito via mensagem, chamada de vídeo ou chamada telefônica.
Os canais de contato podem ser feitos por e-mail no rededeajudacejusc@gmail.com e no Facebook na página do Cejusc União da Vitória, mandando mensagens com nome e número de WhatsApp ou telefone. A página da Vara da Infância e Juventude de União da Vitória também pode ser usada como um canal de contato e até o perfil do juiz Carlos Mattioli. “Eu também já respondo de imediato, nós já acionamos a equipe, tem uma grande equipe que se capacitou em primeiros socorros psicológicos”, coloca.
O objetivo maior do programa é conseguir é estender a mão e conseguir abraçar e acolher as pessoas que passam por dificuldades nessa quarentena “ainda que esse abraço, esse estender a mão seja simbólico, ele é muito forte, muito importante”, diz Mattioli. Todas as pessoas de alguma forma passaram ou passam por alguma dificuldade em momentos como esse “e é normal que todos nós tenhamos períodos de oscilação, momentos bons, momentos ruins e quando o pensamento negativo vem, sempre há o risco de entrar numa crise de ansiedade e não conseguir sair mais”. O importante, segundo o juiz, é não titubear e procurar ajuda.