Normatizar o encaminhamento para o internamento e tratamento de pacientes com problemas psiquiátricos. Esse foi o objetivo da reunião realizada na tarde dessa quarta-feira, 17, no auditório do Núcleo Regional de Educação de União da Vitória.
As secretárias de Saúde, Margarete Olivo e de Ação Social, Monica Barcelos do Amaral, participaram da reunião, que contou ainda, com a participação de representantes do Conselho Tutelar, Centro de Atenção Psicossocial (Caps ), Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas), Associação de Apoio para Dependentes de Drogas (Adad), Ministério Público, Poder Judiciário e Polícia Militar.
A secretária de saúde, informou que, atualmente, existem 33 leitos credenciados pelo Ministério da Saúde, junto a uma clínica local, especializada em tratamento psiquiátrico, e que o estado libera uma verba no valor de R$ 238 mil, sendo que, ultimamente, a cota de internamento vem sendo estourada, e o poder público municipal vem bancando essa diferença.
Segundo Margarete, o grande problema é que não vem sendo respeitados os critérios básicos para os internamentos denominados de emergência e de urgência e o município está tendo que pagar essa conta.
Para a secretária, é preciso esgotar todos os recursos antes do internamento. “Estamos conscientes que existem situações em que o único recurso é o internamento do paciente. Mas, nem sempre esse é o melhor caminho. É preciso ter um critério para os gastos das verbas públicas, para que se possa beneficiar a maioria da população”, alerta.
Diante da situação, a secretária informou que tomou uma série de medidas para proporcionar um controle mais eficiente das internações. A partir de agora, os internamentos só poderão ser realizados mediante pedido da central de leitos que são os hospitais de referência no estado.
A secretaria municipal de Saúde informou que vai disponibilizar capacitação para uma equipe para definir o que é emergência e situação de urgência, e por ultimo, será priorizado o atendimento das pessoas, que realmente desejam realizar o tratamento médico.
Para Margarete, essas ações vão refletir, futuramente, para um melhor atendimento, e consequentemente, na melhor qualidade de vida das pessoas.