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Sala Smart Uniguaçu desenvolve projetos para a comunidade e IES


12 de junho de 2019

Foto: Comunicação Uniguaçu

Deparamo-nos diariamente com reformas, construções e projetos sendo executados, mas raramente procuramos saber quem idealizou e se dedicou a todo o processo. O Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (EMAU) da Uniguaçu faz com que diversos projetos saiam do papel e virem realidade.

O EMAU presta um enorme serviço para a sociedade, pois além de iniciar o processo de aplicação teórica por meio da prática, proporciona para os acadêmicos um estágio não obrigatório, e atende a população sem possibilidade de ter acesso ao trabalho do arquiteto e urbanista (ONGS, entidades sem fins lucrativos, comunidades com necessidades).

Segundo a coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Uniguaçu, professora Paula Toppel, o EMAU funciona como uma experiência de troca, na qual os estudantes levam às comunidades os conhecimentos específicos de Arquitetura e Urbanismo e retornam à academia com conhecimento ampliado para realizar suas atividades.

Para participar do Escritório, o acadêmico precisa passar em um processo seletivo. Os projetos do Escritório são desenvolvidos pelos acadêmicos, sob orientação e supervisão de um professor. Além de ser uma prática de extensão, que reflete o compromisso social da Instituição com os cidadãos, o Escritório aproxima os estudantes da realidade social, gerando mais experiência e pesquisa. A comunidade consegue atendimento do Escritório através do Núcleo Social da Uniguaçu.

Sala Smart Uniguaçu, mais um projeto do EMAU

 

O projeto arquitetônico da Sala Smart Uniguaçu foi desenvolvido pelo EMAU da Uniguaçu, coordenado pela professora Bruna Maidel. Localizada no segundo piso do Centro Tecnológico Uniguaçu (CTU), a Sala Smart é utilizada para aumentar a pesquisa, o conhecimento e a criatividade dos acadêmicos. O espaço é moderno, aconchegante, acolhedor e tecnológico.

A Sala Smart é o resultado de um trabalho em conjunto do Escritório Modelo, do setor de Comunicação e Marketing e da Marcenaria da Uniguaçu. “Foi muito legal o trabalho realizado na Sala Smart. O espaço ficou visível e vai chamar muito a atenção da comunidade acadêmica. Estamos orgulhosos de toda equipe envolvida no processo e felizes com o resultado”, comenta a Reitora da Uniguaçu, professora Marta Borges Maia.

Segundo a professor Paula, uma das premissas do projeto foi a sustentabilidade. “Entendendo a necessidade do espaço foi possível usar grande parte estrutura existente, não gerando resíduos desnecessários.” A ideia principal da Sala Smart foi criar um espaço descontraído, que integre os acadêmicos e possibilite conforto.

Os acadêmicos Ricardo Cereniski, Criscieli Ritter e Claudeci Araújo Ribeiro Martins são membros do EMAU e participaram de todo o processo da obra do início ao fim, desde a criação do projeto até a compra dos materiais, visualizando cada etapa, entendendo como se materializa o projeto do papel para a realidade. A professora Bruna Maidel, arquiteta responsável pelo Escritório, comenta que o processo de execução foi enriquecedor para eles, pois foi um momento totalmente novo, onde perceberam que o projeto não é uma coisa fixa, pois ao longo da sua execução ele vai se transformando.

 

Etapas do projeto

 

A acadêmica do quinto período de Arquitetura e Urbanismo, Claudeci Araujo Ribeiro Martins, comenta que a equipe do EMAU pensou no conforto e aconchego de quem iria frequentar a sala. “A experiência do trabalho em equipe e do projeto em geral foi enriquecedor. Pude aprender muitas coisas que o arquiteto faz depois de formado. Juntamente com a professora Bruna nós tivemos esta oportunidade maravilhosa”, afirma Claudeci.

Corroborando da mesma ideia, o acadêmico do terceiro período de Arquitetura e Urbanismo, Ricardo Cerenisk, comenta ter vivenciado a experiência de um arquiteto no dia a dia. “Nós aprendemos que quando tivermos o cliente teremos que entrar em um consenso do que é o melhor para o projeto e o que ele quer. Nós tínhamos também um orçamento da Sala Smart, então não podíamos sair esbanjando, e é assim com um cliente real.”

Ricardo ainda comenta que a equipe do Escritório teve que entrar em consenso durante o processo de criação do projeto. Outra participante do escritório, Criscieli Ritter, acadêmica do terceiro período de Arquitetura e Urbanismo, diz estar muito feliz com tudo isso. “Trabalhamos em um grupo que não foi escolhido, mas sim selecionado. Por mais que haja muita diversidade de opinião todos chegaram a um consenso e é muito legal ver tudo pronto. Ver o que projetamos no computador agora está em escala real e sendo usado”, comenta Criscieli.

Trabalho em equipe

 

A professora Bruna comenta que o processo do projeto foi bem interessante. “Eu entrei quando o projeto já estava andando e o que me deixou preocupada foi a relação com o tempo que tínhamos, pois, o trabalho não foi só nosso, mas também do Marketing e da Marcenaria. Eu tentei de certa forma guiar eles para finalizarmos dentro de um tempo adequado.”

A acadêmica Criscieli comenta que no primeiro momento eles pensaram sobre o espaço e sobre não ter a disponibilidade de mudar a estrutura, apenas o seu interior. “E isso é muito interessante porque nós mudamos totalmente o espaço sem mexer em um pedaço de parede. Pensamos em fazer algo jovem e tecnológica para combinar com o Smart, estimulando as pessoas a realizar seus trabalhos.” Para ela suas expectativas em relação ao EMAU foram superadas. “Como eu vim de outra Instituição que não tinha muita oportunidade, eu vejo que faz muita diferença o que a gente faz aprendendo na prática com projetos como esse no Escritório.” Além da experiência, o escritório também auxilia os acadêmicos para sua inserção no mercado de trabalho.

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