Em um cenário de mudanças significativas no mercado de trabalho, a Engenharia de Produção vem obtendo um aumento na demanda de profissionais. Hoje, aproximadamente 90% dos acadêmicos do curso já saem da Uniguaçu empregados na área. Segundo o coordenador do curso de Engenharia de Produção das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu (Uniguaçu), Professor Wellington da Rocha Polido, a procura pelo curso vem aumentando nos últimos anos devido a esse aumento no índice de empregabilidade. “O que observamos nestes cinco anos de curso é que os acadêmicos estão conquistando seu espaço no mercado de trabalho, levando práticas que até então as empresas desconheciam”, afirma Wellington.
O curso visa proporcionar competências como planejar, gerenciar e otimizar sistemas produtivos, de qualidade, da saúde, segurança e organização do trabalho, englobando pessoas, materiais, equipamentos e o ambiente. O profissional formado em Engenharia de Produção tem um papel fundamental nas empresas e indústrias, pois tem como objetivo pensar em formas de reduzir custos e aumentar a produtividade.
O concluinte da primeira turma do curso de Engenharia de Produção, Alfredo Bruger, diz que escolheu o curso principalmente por sua empregabilidade. “Desde o começo da faculdade inúmeras oportunidades de estágio foram aparecendo.” Quanto ao mercado de trabalho Alfredo não se assusta. Segundo ele, praticamente toda sua turma está atuando na área, pois há muita oferta.
Além do mercado tradicional, o trabalho do engenheiro de produção tem se mostrado diversificado, podendo trabalhar em praticamente qualquer segmento da indústria, ou no segmento de serviços. Para o professor Wellington é o próprio acadêmico que leva o conhecimento e as atribuições para dentro da empresa, oferecendo novas ferramentas de trabalho e resultados de produção.
Além das competências já citadas, o engenheiro de produção otimiza a produção, gerencia a qualidade, auxilia na eficiência e no controle dos processos da empresa. Para Edinilson Slabei, outro concluinte de curso na Uniguaçu, dentro do curso todas as matérias, a grade curricular e os professores são importantes para construir o processo de desenvolvimento profissional e pessoal. “Desde que eu entrei no curso sempre busquei oportunidades que pudessem atribuir e desenvolver habilidades e experiências das mais variadas de trabalho. Quando fui buscar o mercado de trabalho, foi mais tranquilo, pois tinha referências de habilidades e práticas desenvolvidas, atribuindo na hora da contratação”, afirma. Ele ainda diz que teve todo um processo para alcançar o desejado e que é gratificante, pois a faculdade foi o grande passo para alcançar essas competências.
Corroborando com seus colegas, Lilian Karine Turek afirma que as vagas vão surgindo para todos os estudantes e que é um índice que só tende a aumentar. “Comparando com o mercado que a gente encontrou quando entramos no curso, com o de agora, o número de empregos aumentou muito. As empresas começaram a contratar os estudantes e viram que temos um perfil diferente, com relação a responsabilidade, olhar crítico, perfil colaborativo e implantação de melhorias reais.”
O coordenador Wellington diz que todos levaram soluções para dentro das empresas e do segmento profissional que até então eram desconhecidas na região. “Observamos uma procura maior do que a oferta deste profissional. Desejo boa sorte para esses profissionais, que hoje são colegas de trabalho, engenheiros que estão se posicionando no mercado e que com certeza vão representar muito bem a Instituição”.