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Cisvali melhora serviço em ressonâncias magnéticas


7 de dezembro de 2018

Foto: Comunicação Cisvali

O Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Iguaçu (Cisvali) vive momentos de prosperidade. Criado e constituído em 12 de dezembro de 1995, o consórcio é formado por nove municípios da área de abrangência da 6º Regional de Saúde de União da Vitória.

Reúne à sede União da Vitória os municípios de General Carneiro, Bituruna, Porto Vitória, Paula Freitas, Paulo Frontin, São Mateus do Sul e Antônio Olinto.

Tendo como atual presidente o prefeito de União da Vitória, Hilton Santin Roveda, a entidade ganhou em sua gestão uma sede nova, localizada na Rua Paraná, 324, centro, onde as atividades agora fluem mais facilmente.

Com espaço físico maior, todos os setores atuam em melhores condições. Quem garante é Silvia Regina de Andrade, Secretária Executiva do Cisvali.

Além de escritórios, o espaço conta com cinco salas de exames para diferentes especialidades médicas que são acionadas após a triagem das unidades básicas de saúde. Na nova sede, onde atuam 18 médicos com as respectivas e especialidades e equipes de enfermagem, há até um ambulatório de gestação de alto risco. “Diabéticos, hipertensos e crianças de alto rico são casos que também vêm para cá”, disse Silvia.

É necessário destacar ainda os até 200 exames de ressonância magnética realizados mensalmente. De acordo com Silvia, isso só foi possível graças a iniciativas públicas impactantes. “O prefeito Santin tem sido muito presente no consórcio, não apenas por ser o administrador do município sede. Mas por ter se preocupado de modo muito profundo com o consórcio, entendendo suas amplas vantagens e utilizado de sua capacidade política para, com apoio dos demais prefeitos da região, trazer recursos para nossa entidade”, disse.

Silvia exemplificou com o recurso de R$ 424 mil liberados por meio da portaria 494 de dezembro de 2017 pelo então ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Foi justamente com esse valor que o Cisvali conseguiu viabilizar junto a duas clínicas locais os importantes exames de ressonância e, sobretudo, atender à demanda e a população mais agilmente, inclusive com horários alternativos. “Com o consórcio nós temos maior capacidade de negociação. Ou seja, a gente consegue contratar exames de alta complexidade por um preço menor do que qualquer município pagaria devido à maior demanda que reunimos. Sem falar que na modalidade em questão, os exames são realizados prontamente, com uma fila de espera muito menor”, explicou Silvia.

Os exames de ressonância que eram pagos exclusivamente pelo SUS, agora recebem acréscimo de um valor por parte do Cisvali por meio da contratação direta. “Se não fosse assim, via Cisvali, o paciente teria que aguardar numa fila de espera. Quando iniciamos, em agosto, havia mil exames de ressonância represados”, observou. Desde então, 537 ressonâncias já foram realizadas. “Antes conseguíamos no máximo uns 50 exames mensais”, evidenciou Silvia.

Outro fato é que antes desse aporte financeiro, o valor acrescido ao do SUS saia das receitas das secretarias municipais de saúde. “Mas com essa verba do Ministério da Saúde, isentamos os municípios desse repasse pelo período de 12 meses, que é o tempo de vigência dos contratos firmados com as duas clínicas”, acrescentou.

Desse modo, os pacientes que procuram as unidades básicas de saúde dos municípios integrantes da Cisvali e precisam realizar a ressonância magnética, são organizados por suas respectivas secretarias e encaminhados para as duas clínicas contratadas.

Outro destaque dado por Silvia que veio por intermédio da influência política do prefeito Santin, que encerra seu mandato à frente do órgão em dezembro, se refere a uma verba de R$ 233 mil, fruto de uma emenda parlamentar do Senador Álvaro Dias intermediada pelo deputado Fernando Giascobbo. Segundo Silvia, esse foi um repasse inédito trazido ao Cisvali que investiu o dinheiro em equipamentos que melhoraram ainda mais a infraestrutura da nova sede.

Foto: Comunicação Cisvali

Por que a ressonância magnética:

 

Também conhecida como ressonância magnética nuclear, o exame de imagem é feito a partir de um moderno equipamento que se utiliza de um campo magnético e ondas de rádio para criar imagens detalhadas dos órgãos e tecidos do corpo.

Silvia admitiu que o valor poderia ter sido utilizado em outros exames, mas explicou que a opção foi embasada na complexidade e demanda. “São muitos os pedidos de ressonância, principalmente de joelho. E por ser uma técnica que auxilia muito no diagnóstico e tratamento, optamos em dar vazão a esses exames. Tal decisão foi tomada pelos secretários municipais que deliberaram a este respeito”, explicou.

As máquinas digitalizam imagens de um grupo de células em virtude do comportamento de seus núcleos atômicos capazes de absorver e emitir energia de frequência de rádio, quando colocados em um campo magnético externo. Assim, de forma não invasiva, é possível ao médico examinar órgãos, tecidos e o sistema esquelético.

A ressonância magnética produz imagens de alta resolução do interior do corpo que ajudam a diagnosticar uma variedade de problemas como câncer, fraturas, esclerose múltipla, infarto e infecções.

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