A pandemia provocou grandes mudanças na vida das pessoas durante os mais de três meses em que se instaurou a quarentena, mas o momento ainda não é de voltar à normalidade. Com o aumento no número de casos, é preciso continuar com as medidas de prevenção, pois a transmissibilidade do vírus é muito alta, ou seja, a população fica doente muito rápido em pouco tempo.
Segundo o responsável técnico e Chefe da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional São Camilo, Dr. Pedro Muller, se todos ficarem doentes ao mesmo tempo, a falta de atendimento poderá acontecer. “Vai precisar de médico, de hospital ao mesmo tempo e vai falecer também por falta de atendimento”, apontou.
É uma questão de bom senso saber que a doença não acomete apenas os idosos e pessoas no grupo de risco, todas as idades estão propensas a serem contaminadas se não se cuidarem. “A gente tem que ter o bom senso de achar um meio termo e respeitar”, pontuou.
Toda a população precisou se adaptar na sua rotina, dentro de casa e em sociedade, achando uma melhor maneira de viver e isso deve acontecer por mais alguns meses até o surgimento da vacina. “Não é hora de voltar a vida ao normal e não é hora de ficar todo mundo preso sem fazer nada, é um meio termo que a gente vai achando”, afirmou Muller.