Ex-padre Maximino Vicenci é preso no litoral

Escute a rádio

Ex-padre Maximino Vicenci é preso no litoral


19 de abril de 2016

A prisão do ex-padre e atualmente cabeleireiro, Maximino Vicenci, 43 anos, foi feita no final da tarde desta segunda-feira, 18.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

A Polícia Civil da cidade de Balneário Piçarras realizou às 17h, desta segunda-feira, 18 de abril, o cumprimento de prisão contra o ex-padre Maximino Vicenci, 43 anos, que confessou em depoimento ao delegado Wilson Masson, que matou a esposa Terezinha Moraes Soaves, de 62 anos, asfixiada.

Max, como é conhecido foi encontrado em seu salão de beleza na rua Duque de Caxias e levado para a delegacia, aonde passou a noite e na manhã desta terça-feira, 19 de abril, já foi encaminhado para a Unidade Prisional Avançada de Itajaí.

“Eu pedi a prisão considerando o crime como hediondo e de grande comoção social, já enquadrado como feminicídio”, afirma Masson.

O ex-padre vai responder por três crimes, além do feminicídio, por ocultação de cadáver e fraude processual. Caso seja condenado pro todos os crimes a pena pode chegar entre 12 a 30 anos.

O advogado de Maximino Vicenci, afirma que seu cliente é inocente e vai recorrer até o final para manter o mesmo solto.

 

A comunidade fala do ex-padre:

 

A senhora Ângela Maria Pattene, em relatos ao jornalismo da cidade de Balneário Piçarras, disse: “Conheci o padre em uma missa que estive em União da Vitória. Soube da índole dele. Padre maravilhoso, Igreja lotada de fiéis (minha opinião)”. Disse a moradora.

 

 

Relembre o caso:

 

No dia 29 de março, Maximino colocou o corpo de Terezinha no veículo dela e foi até a Serra da Dona Francisca, bem próximo do Mirante e lá, jogou o corpo. Depois de jogar o cadáver da esposa, Maximino esteve na delegacia de Balneário Piçarras, fazendo um boletim de ocorrência por abandono de lar. No depoimento do dia 29, o ex-padre disse que a esposa tinha saído de casa com duas malas e que poderia ter ido para o interior de São Paulo, onde moram vários de seus familiares.

Em depoimento ao delegado, Maximino Vicenci disse: “Tivemos um  discussão por causo de um livro, pois Terezinha Moares Soave, estaria a fim de ler livros de outra religião, indo contra o atual credo que eu sigo. Diante disso, peguei ela pelo pescoço e a estrangulei, depois joguei no chão, onde vi que ela não estava mais respirando”. Segundo Maximino, uma vizinha até perguntou o que teria ocorrido por causa dos gritos, e o ex-padre disse que a esposa teve mais uma crise de depressão.

Compartilhe a matéria nas redes sociais:

Leia outras matérias relacionadas:


SEA abre inscrições para contratação de técnicos agrimensores em Santa Catarina

O período de inscrições para o Processo Seletivo Simplificado, promovido pela Secretaria de Estado da Administração (SEA), já está aberto para o preenchimento de 10 vagas temporárias de técnicos agrimensores, incluindo uma reservada para Pessoa com Deficiência (PCD).  O objetivo da contratação é atender à crescente demanda por celeridade nos processos de regularização fundiária, gerenciados […]

Junta Comercial do Paraná inicia treinamento de IA para uso no Empresa Fácil

A Junta Comercial do Paraná (Jucepar) iniciou nesta semana o treinamento de Inteligência Artificial (IA) para uso no Empresa Fácil, sistema público paranaense que atende o cidadão no registro e alteração de empresas, cadastro de leiloeiros e tradutores. A proposta é que a IA colabore no filtro e encaminhamento dos cerca de 1,5 mil processos […]

Novo sistema de alerta para desastres estará disponível para todo o Paraná em dezembro

A partir do dia 4 de dezembro, o sistema de alerta para desastres extremos via telefonia celular, utilizando a tecnologia cell broadcast, vai abranger o Paraná inteiro, assim como todos os estados das regiões Sul e Sudeste. A implantação do Defesa Civil Alerta foi definida nesta terça-feira (19), em uma reunião entre o coordenador estadual […]