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“Possível problema com vacinas em Bituruna foi por armazenamento e não por transporte”, coloca chefe da 6ª Regional de Saúde


17 de março de 2021

Imagens: Radio Colmeia

A Chefe da 6ª Regional de Saúde em União da Vitória, Paula Krzyzanowski, em entrevista exclusiva ao Jornal Colmeia dessa quarta-feira, 17, prestou esclarecimentos sobre o caso das vacinas de Covid-19 em Bituruna. Ontem o prefeito Rodrigo Rossoni também esclareceu a situação, representando o município, em entrevista à Rádio Colmeia.

De acordo com Paula o problema com as vacinas se deu por parte do armazenamento e não de más condições de transporte como foi colocado pelo prefeito. Ela relata que no dia 25 de fevereiro esteve em Curitiba, na Central de Medicamentos do Paraná, recebendo mais 1.590 doses para a Regional.

Após o recebimento, imediatamente comunicou os secretários de Saúde dos municípios que são atendidos, para que fossem retirar as doses na 6ª Regional, “nosso procedimento comum”, disse Paula. Era a sexta remessa de vacinas que foi repassada. Na tarde do dia 26 um funcionário da Regional estava no setor de armazenamento de vacinas, recebeu os exames de Covid de Bituruna e perguntou ao motorista se ele levaria a nova remessa de doses. O motorista confirmou que levaria.

Uma caixa exclusiva para o transporte de vacinas, de polietileno, da Regional de Saúde foi utilizada para colocar as doses. “Uma caixa que não é proibida em local nenhum para utilização”, pontuou. As vacinas foram acondicionadas corretamente com Gelox Ambientador, para manter a temperatura. A caixa foi lacrada, uma nota de fornecimento de material foi fixada sobre a tampa com a identificação do que havia dentro da mesma e então entregue ao motorista.

No dia 28 de fevereiro a equipe da vigilância epidemiológica da 6ª Regional de Saúde recebeu uma ligação de Bituruna comunicando que a caixa com as vacinas foi encontrada no balcão do hospital. “Imediatamente a equipe da Regional providenciou todos os procedimentos necessários”, afirmou Paula.  

Foram comunicados a Secretaria Estadual de Saúde (SESA), a divisão de epidemiologia e imunização da SESA e o Ministério da Saúde que, através do Instituto Nacional de Controle de Qualidade e Saúde (INCQS) está fazendo a verificação, com todos os dados repassados, para julgar o caso e posteriormente dizer o que fazer com as vacinas.

As doses seguem em Bituruna armazenadas e aguardando a decisão por parte do INCQS. Paula colocou que o pronunciamento sobre a situação do caso seria colocada a público após essa decisão do órgão de qualidade. “Ontem nós fomos surpreendidos”, frisou. Segundo ela a caixa utilizada no transporte é o mesmo tipo de caixa que a SESA envia as doses de vacina. “Nós temos total interesse no assunto, temos total interesse em que se resolva essa situação e que essas pessoas que aguardam a vacina sejam mais rapidamente vacinadas”, finalizou a chefe da Regional.

Ouça a entrevista na íntegra:

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