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Virologista da Unioeste alerta sobre cuidados contra a Covid-19 mesmo após a vacina


21 de junho de 2021

Foto: Américo Antonio/SESA

As vacinas contra a Covid-19 trazem a expectativa de retrocesso da pandemia, mas esse cálculo não é tão simples. Mesmo com a imunização, a máscara, o distanciamento social e o álcool em gel continuam sendo necessários na luta contra o novo coronavírus.

“Nenhuma vacina impede de contrair a doença, mas, caso a pessoa seja exposta ao vírus, se vacinada, ela pode não ter sintomas graves e se recuperar sem complicações. Ou seja, a vacina é segura e eficaz, mas os cuidados básicos continuam sendo essenciais para não contaminar outras pessoas, principalmente nesse momento em que a taxa de vacinação da população não é muito alta”, explica Alex Sandro Jorge, professor do curso de Farmácia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e especialista em virologia do Hospital Universitário (Huop).

De acordo com ele, ainda não é possível deixar de usar as máscaras, pelo menos até que grande parte da população esteja vacinada. “Isso porque mesmo com as duas doses da vacina, devido à possibilidade de circulação de novas variantes da doença, a pessoa pode ser infectada e ser transmissora. A máscara é indispensável para o cuidado com o próximo”, ressalta.

Ele acrescenta que as máscaras são utilizadas há muitos anos nos serviços de saúde e constituem uma barreira essencial para evitar qualquer infecção por vírus, não apenas o coronavírus.

É essencial manter o uso da máscara de acordo com o tipo e ao público ao qual se destina: máscara de tecido, por toda a comunidade em ambientes fechados ou abertos, mas estas devem possuir três camadas; máscara cirúrgica, utilizada por profissionais de saúde que atendem pacientes sem suspeita de Covid-19 a menos de um metro de distância; e máscara N95, utilizada por profissionais de saúde que atendem pacientes com suspeita ou confirmação.

É necessário ficar atento ao distanciamento social de pelo menos 1,5 metro para minimizar o risco de infecção. Além disso, a higienização das mãos é indispensável. “O preferencial é lavar com água e sabão, mas, se não for possível, em locais públicos é importante estar carregando o álcool em gel”, ressalta.

“É questão de consciência, respeito e proteção ao próximo o uso de máscara e as medidas de proteção contra o vírus. Enquanto profissionais de saúde, estamos todos em contato direto com muitas pessoas que ainda não puderam se beneficiar das duas doses da vacina. Na posição de profissionais, só podemos tirar a máscara quando tivermos um impacto da vacinação sobre a circulação do vírus. Por isso, é importante manter os cuidados e em qualquer situação de possível contaminação e informar o Sesmet”, reforça a psicóloga Mônica Stelmach.

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